me recordo detalhadamente cada pulsação e batida dele. quando você tocou na minha mão e ele freneticamente começou a dançar dentro do meu peito e me senti fora do controle (pela primeira vez depois de muito tempo, confesso). ele que parecia adormecido fazia alguns anos, se despertou como o sorriso que fora posto em meu rosto. a textura da sua mão e o encaixe dos nossos dedos entrelaçados, pareciam perfeitos. há até quem diga que são. os arrepios e calafrios se tornaram mais constantes a cada beijo, e sua dança variava a melodia sem nunca sair do ritmo. acordava de um sonho com ele já agitado, me fazendo imaginar o que eu poderia esperar de um dia como aquele. podia ver no espelho sorrisos bonitos, resultado de uma felicidade sincera, felicidade essa que resultava da sua presença e de uma esperada permanência. felicidade essa que resultava em você. era em uma questão de segundos que ele se enlouquecia e se acalmava repetidamente, me deixando totalmente fora do controle. nada que eu pudesse fazer iria impedi-lo de sentir isso. impedir de sentir aquilo que por anos tinha sede. ainda que tentasse (lhe garanto que foi em vão a tentativa), não pude me controlar. o êxtase que corria por minhas veias e artérias, dominando todo o meu corpo, era algo sem controle. não tinha ideia de que rumo aquilo tomaria, só sabia que não queria parar de senti-lo, por que se o fizesse, pararia de sentir você.
ele acelera quando escuto sua voz, e dança quando te vê. ele pulsa freneticamente quando te toco e entra em transe quando te beijo. ele anseia a por você cada dia que passa, ele sente falta do descontrole.
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