09 julho 2012
08 julho 2012
Cora Coralina
21 junho 2012
Inexplicável ciência da humanidade
O começo
20 junho 2012
3 palavras
17 junho 2012
Quando tudo está tudo bem
Mas depois de um tempo você começa a achar problema pras coisas, voltar em conflitos antigos ou criar novos. A perfeita estabilidade meio que cansa. Em certas áreas nem tanto, mas no geral cansa sim. É como uma história de um livro que tem o equilibrio, o desequilibrio e luta para voltar a ter o equilibrio. Inicio, meio e fim. Depois de tanto tempo equilibrado, você tenta buscar o desequilibrio, só pra agitar as coisas.
E essa foi a coisa mais estúpida que eu ja tentei fazer. E talvez seja por isso que eu continuo buscando conflito com a minha "ex-irma". Eu me prometi esquecer tudo e viver minha vida, mas é quase impossível quando ta tudo tão perfeito. Além de ter que sair com ela e conviver com ela, quando seria bem mais fácil ignorar a sua existencia. Mas certas amizades em comum simplesmente não deixam. Será tão dificil ver que isso me machuca? Ver que um dia a pessoa que eu chamei de irmã, hoje eu nem reconheço mais?
Eu não sei se ela mudou ou se sempre foi assim e a nossa amizade era puro teatro. A pessoa que se tornou minha melhor amiga não foi essa. A minha "ex-irma" se importava com os outros.
27 maio 2012
Tari II
17 maio 2012
Foi só um sonho.
No carnaval nos reunimos na casa de um amigo e passamos o feriado juntos. Eram 6 amigos no total, e foi a partir dai que a nossa amizade começou a crescer. Contávamos tudo um para o outro, e o resto de nossos amigos, simplesmente não sabiam de nem um terço dos segredos. Criamos um diário, choramos juntos e rimos juntos. Sua casa era minha segunda casa. Íamos para lá passar a tarde para conversar e supostamente fazer trabalhos de escola.
Ganhei uma irmã. E era assim como nos chamávamos. A nossa amizade se tornou uma coisa tão grande, em tão pouco tempo que eu tinha medo de que qualquer coisa pudesse destruí-la, tão rápidamente, como construímos.
Me enganei quando pensei que alguém seria responsável pela destruição da mesma. Os responsáveis fomos nós. Nos precipitamos, deixamos de dialogar como deveríamos e contar o que nos incomodava. Era tão fácil falar que algo me chateava quando aquilo não era você.
Você começou a gostar do meu melhor amigo. Passou pela minha cabeça que algo ruim poderia acontecer, mas me empenhei para que não tomasse nenhum lado na história do relacionamento de vocês. Os dois estavam felizes com aquilo. Deixei rolar. Foi praticamente impossível, contando com o fato de que sempre ouvia as mesmas histórias repetidas vezes. Viajamos juntos e foi bem legal. Desabafei coisas que só você sabe. Até hoje.
Foi emocionante sentirmos juntas o coração acelerar enquanto o avião pousava. Ri abobadamente quando assisti à sua cabeça escorregar da cadeira e te acordar com um susto. Dancei com você, e mais que isso, fui feliz com você. Foi uma viagem muito boa, até eu perceber que ela tinha sido particularmente sua. Meu namorado, meus amigos, só falavam de você. Você havia sido a novidade dessa vez, não eu. Você sabia de coisas que eu não sabia. Você era o centro das atenções. Me senti trocada, e comecei a me arrepender de ter dividido com você a única coisa que era só minha, meu segundo lar. Tudo o que tinha, eu dividia com você. Agora, até os meus amigos mais meus. Me senti sufocada e sem espaço. Sem vida sem você.
Voltamos de viagem e você, namorando o meu melhor amigo, foi capaz de traí-lo. Uma vez que me sentia perdida no meio de toda a confusão, não sabia o que fazer, mas sabia exatamente quais eram os sentimentos um do outro. Ele te amava como nunca tinha amado alguém, ou assim pensava. Enquanto pra você, aquilo não passou de uma aventura. Exigi que você contasse a verdade, sem pensar em quão ruim sua imagem ficaria para os outros. E de repente você começou a sumir da vida de todo mundo. Aqueles amigos que só falavam de você, começaram a perceber que a sua amizade não passou de um momento conveniente. Aquilo foi quase o fim da nossa amizade. Apelei. Obriguei a fazer algo que não queria. Sabia que era errado, mas não podia deixar você cometer aquele erro. Principalmente sabendo que quem podia sofrer as consequências, era eu.
Ainda assim, te defendi o quanto pude e busquei te ajudar da melhor maneira possível, a superar aquele relacionamento fantasiado que tivera. Dentro de mim, não entendia quem você estava se tornando. Mas sabia que você tinha mudado. O simples fato de ter traído alguém que você dizia ser importante, fez com que eu caísse de cara no chão e percebesse que você não era mais a pessoa que eu pensava que era. No meu aniversário você me fez ficar na expectativa de uma baita surpresa. Nada. Meses depois você admitiu que nunca tinha feito nada, mas que queria ter feito.Percebi que a nossa amizade também não era a mesma.
Começamos a nos desentender, brigar, discutir coisas bobas. Você chegava na sala, se excluía em um canto e chorava sozinho. Não havia nada que eu falasse ou pedisse, que fizesse você me contar os motivos. Nos afastamos cada vez mais e suas atitudes, as mais simplórias, eram pura falsidade na minha visão. Passei a mudar meu modo de vê-lo e descobri que você nunca foi você. Suas palavras, seu jeito, era tudo para se sobrepor. A família perfeita, a vida perfeita, o rosto perfeito, a beleza, o corpo, a escola, o irmão. Tudo na sua vida era perfeito. Quando deixava de ser, o drama não podia ser maior. Você nunca teve uma família normal, uma vida normal, o rosto normal... Quando não era perfeito, era a pior coisa do mundo. Você nunca teve um equilíbrio. Ou o namoro estava ótimo, ou estava desabando. Meio termo. Não existe isso no seu dicionário, simplesmente.
Nossa amizade se tornou motivo de cobrança. Você me confessou o mundo, o seu mundo, e eu era responsável por cuidar dele e fazer dele um lugar bom e feliz. Era muito para pedir pra uma pessoa. Por isso, muitas vezes te decepcionei. A maioria sem querer. Uma ou outra, eu estava de saco cheio e cheguei ao ponto de não me importar. Que ponto chegamos, ein? Você me mostrou tanta coisa e me deu tanta coisa pra cuidar, que deixei de cuidar de mim para cuidar de você. Não falava o que eu sentia para não te machucar e aquilo me martelava por dias e dias. Até eu explodir por motivo nenhum.
Seu gosto pela atenção me irritava, sua voz alta, seu exagero e sua falsa felicidade eterna. Sua vida era como um filme. As coisas que você dizia não pareciam sair de você. Nada era autêntico e espontâneo, tudo era previamente calculado e pensado. Até quando você queria que parecesse atitudes impulsivas.
Você nunca foi você. Você via um dos nossos amigos felizes e tentava copiar suas felicidades, à sua própria maneira. Cada hora você tentava alguma coisa. Um menino mais velho, um amigo, um namorado a distância... Quando você vai ser você? Quando você vai se deixar sentir, e não dizer que sente pra se encaixar? Eu quero o amigo que eu conheci antes, que até hoje, foi a sua mais autentica versão. Gostava de ser criança com você. Você fazia parecer natural. Gosto da sua versão autentica.
A nossa amizade foi se torcendo ao contrário. Mesmo no dia que você me escreveu cartazes pedindo desculpa, não fui capaz de ver sinceridade. Gosto de simplicidade e aquilo foi o oposto disso, por isso não pareceu sincero.
Tudo o que um dia eu gostei em ti, passei a detestar. Você mudou. Não te conheço mais e não sei nada da sua vida. Do seu namoro e do seu relacionamento com seus pais (confesso que é culpa deles quem você se tornou. Relação mais instável que essa, impossível), da sua faculdade...
Mas eu preciso confessar que tomei na cara. Um dia você disse que sentia minha falta e eu respondi 'também', mas não foi sincero. Hoje a situação se inverteu. Sei da sua vida por fofoca dos outros e não possuo mais a intimidade de te aconselhar a não fazer a coisa errada. De te ligar, de te confessar algo, nem de sair com você. Quem somos nós? Quem é você?
A única vez que eu me dispus a admitir e deixar lágrimas escorrem no meu rosto por saudade de você, você me disse que era recíproco, mas acho que já aprendeu a viver muito bem sem mim. As coisas não mudaram. Eu corri atrás de você, abri mão do meu orgulho, de tudo o que eu usava como escudo, e tentei ter a nossa amizade de volta. Nem sequer por uma noite. Passei a mão em sua cabeça inúmeras vezes para te ajudar, te acolher. Nunca recebi de volta. As coisas que aconteceram comigo, você não sabe. Nem nunca quis saber. Acho que para você me procurar você teria que ter uma notícia bombante. Pra pelo menos fingir que se importa, ou lembrar que se importa.
Você me contou em uma noite o que o mundo já sabia, menos eu, e vice-versa. Foi a noite das novidades. E não passou de uma noite. Você sumiu de novo. E eu voltei a pensar em você e a sentir sua falta. Acho que agora não tem muita coisa que eu possa fazer. Eu tentei ter aquele ano de volta. As conversas, as risadas, os choros. A autenticidade. O amigo que eu criei um diário e admirava por seu jeito tão único. Sinto ciúmes, ou inveja - não sei - do "resto de nossos amigos". Eles sabem de você bem mais que eu. Acho que nem entro mais nessa categoria, pra ser bem sincera. Vejo você tornando nossa amiga em sua nova irmã e vejo que minha vez realmente passou. E vejo também você tomando as decisões erradas, e não tem nada que possa fazer.
Um dia desses entrei no seu blog pra ver se você algum dia tinha postado algo sobre mim. Nada. Acho que é realmente em vão esperar por algo. Você não é o mesmo, não te reconheço. Seus valores mudaram, seu jeito, essa sua mania por grandeza. Não sei mais o que fazer. Lavei minhas mão, desisti e cansei. Se algum dia você me quiser de volta como amigo, realmente amigo, você não vai me ter mais.
Acho que admiti sentir sua falta tarde de mais. Eu me tornei qualquer um. Vai ver a gente realmente nunca foi irmãs. Vai ver não passou de um sonho.
14 maio 2012
Perfume
02 maio 2012
Intoxicação alimentar
Uma hora foi o tempo necessario para eu praticamente me virar do avesso e entrar em desespero total. Estava fraca, e o soro nao ajudava. Coloquei as pernas para fora da cama e pude senti-las dormente. Quase nao consegui chegar ao banheiro, onde passei horas me desitratando mais e sentindo a dor do meu corpo desgastado de ser agredido. Em questao de um dia emagreci 2 quilos, sei disso porque agora é bem facil ver as minhas costela salientes. Meus braços estao mais finos e meu rosto tambem. O pouco de bochecha que tinha, se foi junto com a agua do meu corpo. Dormi chorando, implorando pra que essa situaçao desesperadora melhorasse. Mais um dia assim e eu ia facilmente parar no hospital. De alguma forma melhorei ao longo do dia seguinte, principalmente apos descobrir que toda a dor dia anterior havia sido culpa dos remedios vencidos que ingeri. Nunca mais!
18 abril 2012
ponto ponto ponto
Aula de fundamento da comunicação visual. Eu sei... parece coisa de louco. Objetivo da aula: faça a imagem apenas com pontos, sentindo o que ela quer passar. Utilize de pontos grossos, finos, tortos, medrosos, tímidos, exaltados, delicados e todos os outros tipos de pontos que existirem por aí.
Error 404. Você quis dizer: Ignorância.
Violência, intolerância e autoritarismo.Quem nunca ouviu falar dessas palavras, ou até mesmo viu as conseqüências de cada uma delas? Vamos combinar, elas são um tanto quanto frequentes na nossa história. Vivemos sobre a atuação delas inúmeras vezes: cruzadas, colonização, 1a e 2a Guerra, nazismo, ditadura militar... Entre tantas outros. E ainda que possam parecer distantes realidades, elas estão presentes no nosso dia-a-dia e muitas vezes não a enxergamos. Talvez pelo fato de estarmos tão cegos. Mas para e pense na Cuba, no Egito, na Faixa de Gaza e na Coréia do Norte. Viu agora? Não é preciso buscar no passado para encontrar sinais delas pelo mundo, você pode encontrá-las na escola, no trabalho ou até na sua casa.
Não existe uma definição de violência, pelo menos não uma consensual que represente ou exemplifique toda potência que essa palavra guarda. Sabemos do seu poder, mas como explicar? Já a intolerância possui um significado, afinal, ela é dos problemas mais antigos e provavelmente enraizados na cultura humana. Ela é caracterizada pela falta de habilidade ou vontade de reconhecer e respeitar o que é diferente. Não soa familiar? Se você estiver se perguntando: ‘eu sou intolerante?’, eu te respondo que sim. Em algum momento você foi ou será. Ela é como um parasita, um vírus que de repente se desperta dentro de você. Aquela palavra ou atitude simplesmente te incomodam. Advinha por quê? Porque é diferente de você.
O autoritarismo é, no entanto, um instinto de liderança que se caracteriza como a execução do poder por uma única pessoa, e esta excede no exercício da autoridade que lhe foi investida. Única pessoa, não é? Maquiavel, uma vez descreveu o comportamento que era seguido por um governo autoritário, mas isso foi no século XVI, o individualismo não era uma corrente tão forte, talvez até inexistente. Hoje o ele só sustenta essa idéia, é cada um pensando em si, e se achando o centro do universo. Além disso, eu preciso dizer que discordo dessa definição do Google.
Eles não sabem que o autoritarismo se camufla na democracia, na religião, na política e nas mídias populares. Não é mais necessariamente um único indivíduo, mas todos aqueles que se encontram no comando de um grande poder, este capaz de manipular pessoas. Todos nos guiam para o pensamento massificado nos dizendo no que devemos acreditar, gostar ou não gostar, torcer ou não torcer. Diante dessa atual situação, a intolerância aparece em parte pelos próprios cidadãos (ou seriam marionetes?), uns com os outros excluindo os que não seguem o bando.
A alienação se tornou o mais forte poder de manipulação das mídias e do governo. Com ela, quem precisa de violência? Ainda que esta não deixe de existir. Agora você deve estar se perguntando quem é o responsável pela criação dessas desprezáveis realidades, a genitora delas. E eu te apresento a ignorância. É ela, a responsável por essas três realidades existirem até hoje.
Ignorância possui dois diferentes significados, o primeiro é a ausência de conhecimento conjugada à incapacidade de se aprender o que não sabe; e o segundo é a ausência de conhecimento conjugada com a atitude de ignorar o conhecimento que lhe é apresentado. Em outras palavras: ou você é ignorante porque não tem escolha, ou porque você faz questão de ser. A massa constitiu em sua grande maioria ao segundo significado. Aparentemente ainda não aprendemos a cuidar e respeitar os nossos semelhantes, independente de sua crença, cultura ou cor de pele. Quando vamos finalmente mudar?
17 abril 2012
O Lago
Lista
- Cicatriz
- Corredor
- Falso
- Camping
- Escuro
- Beijo
- Sono
- Som
- Coração
- Medo
- Amor
- Passos
- Toque ...
inspiração e transpiração.
25 março 2012
A humilhação que virou brincadeira
Acredite ou não, mas eu estava fazendo a unha da minha prima, então a minha comemoração não passou de um grito e uma lágrima escorrida. No dia seguinte encontrei com meus amigos que também haviam passado, e comemoramos com um ovo, tinta e sinal vermelho para pedir dinheiro.
Sempre tive medo dos trotes que poderia receber. Via os veteranos embebedando os seus calouros e eu nunca gostei de beber. Na verdade, eu sempre detestei. No primeiro dia de aula, sai de casa um tanto apreensiva, levava na minha bolsa uma blusa velha no caso de receber trotes. Com o passar da semana fui ficando mais tranquila e acabei nem levando a mais a blusa.
Ainda assim, fazia questão de sair da sala o mais rápido possível, e ficava sempre muito tensa quando alguém pedia para dar um recado durante a aula. Ouvia histórias de amigas que faziam outro curso e que haviam recebido trote, todas contavam como era divertido se você levasse na brincadeira. Para mim, era humilhação.
Os veteranos faziam perguntas intimas e se você não respondesse você era vaiado. Para quem tem medo de palco, fuja dos trotes. Eles fizeram elas subirem na mesa, dançar e responder as tão indiscretas perguntas. Além de adotar apelidos ofensivos e de mau gosto. Meu medo voltou. Já estava decidida, se nos chamassem para o trote, eu fugiria. É um plano infalível, se você desconsiderar a possibilidade de receber outro trote ainda pior.
Em um determinado domingo, saiu no jornal uma noticia sobre os trotes que eram feitos na Universidade de Brasília. Ela dizia que eles deveriam ser banidos pela falta de respeito e humilhação com que eram executados. Havia uma foto acompanhando a reportagem em que era mostrado meninos ajoelhados sem camisa e sendo, na teoria, obrigados a beber. Dizia também que um dos jovem portava uma arma de choque.
Li a reportagem e fiquei horrorizada. Não sabia se era fruto de uma mídia sensacionalista, ou se era verdade. Considerei os relatos das minhas amigas e concluí que poderia ser verdade. Na segunda-feira recebi meu trote. Enquanto me pintavam, uma das veteranas conversava comigo e perguntava se estava gostando do curso. Depois de pintados, nos ensinaram a musica do curso e cantamos pelo campus. Nos fizeram dançar e nos apresentar, quem não queria, simplesmente assistia. Na hora de beber, eles perguntaram quem estava disposto e quem tinha dezoito anos.
A fila se formou e o copo foi passando. Não dava para ver o conteúdo do copo, nem sei se queria saber. Eu fechei os olhos, respirei fundo e virei o primeiro copo. Era leite.
13 março 2012
Do tubarão chupando manga ao Titanic
Uma hora era o tempo que precisávamos esperar para poder continuar a brincar. Vida de criança, na cabeça delas, é sempre injusta: tem que parar de brincar, não pode brincar ainda, tem que tomar banho, está na hora de dormir. O que eu sei, é que ficávamos na beira da piscina chupando manga do pé, esperando passar o tempo. Lembro-me que uma vez arrisquei voltar a nadar cinqüenta e cinco minutos depois. Faltavam apenas cinco minutos, pensei, mas eu rezei pela minha boca. Nada aconteceu.
Depois de comer manga, que por sinal, nunca levei muito em conta o tempo após comê-la, entrávamos nas águas do Mar Bravo. Os monstros que nos atacavam congelavam no tempo e esperavam ansiosos pela nossa volta. Éramos sete primos, e cada um inventava a história que quisesse. Um era o tubarão, que todos tentavam desesperadamente fugir dele, a outra era a sereia, que lutava contra o tubarão para proteger os passageiros do Titanic que já estava embaixo d’água.
Usávamos o limpador da piscina para tentar escalar sem cair. Era impossível. Na nossa imaginação, era na ponta dele que se encontrava a chave de um cofre individual do Titanic. Respirar fundo, segurar o ar, escalar até a ponta e pegar a chave imaginária que abriria o cofre, o último e mais fundo azulejo da piscina.
Quando conseguíamos pegar o que havia no cofre, uma pedra, enfrentávamos ninjas com poderes mágicos que jogavam água e tentavam roubar a pedra de nós. Era uma verdadeira briga. Um jogo cheio de regras e ao mesmo tempo sem nenhuma. Enquanto uns “plantavam bananeira”, outros competiam para ver quem conseguia ficar mais tempo sem respirar. Os que saíam vitoriosos iam para o salão de beleza, para concorrer ao Mis Penteado 1998. Eram cabelos enrolados até o topo da cabeça que tentávamos equilibrar para uma simples foto. A criatividade rolava solta. E a aventura só acabava quando os dedos enrugavam, a boca ficava vermelha, e o frio incomodava.
16 fevereiro 2012
psicotécnico.
pela metade
Não sei se você já leu o livro "A menina que roubava livros", mas tenho certeza que já ouviu falar. Eu já. Ou quase... Comecei a ler no verão de 2009 se não me engano e simplesmente não continuei a ler. Parei na metade e devido a volta às aulas, tive que me concentrar nos livros do vestibular. Terminando de ler, ou não, posso dizer com certeza, que até a parte que eu li, é um livro excepcional. A história de Markus Suzak tem como narradora a Morte. E ela nos conta como a jovem menina, Liesel, escapou da mesma três vezes. A história se passa durante a segunda guerra e o holocausto na Alemanha.
14 fevereiro 2012
pela internet
13 fevereiro 2012
a arte da escrita
Depois de toda essa biografia, me sinto fazendo um favor a todos que irão ler. Apresentando- lhes esse espetacular escritor. Meu livro do mês é dele. Chama-se "O zen e arte da escrita", ele conta sobre a sua vida, e como ele se sentia ao escrever. Explica como foi a sensação de escrever "O lago" o seu primeiro conto realmente bom, que terminou em lágrimas. Ray Bradbury me ensinou que não existe uma história realmente boa, se não houver inspiração, e ainda, quando houver não perca tempo, corra para o computador, o papel e a caneta, o celular, a máquina de escrever. Deixe a história fluir e escreva com o coração.
"Toda manhã, pulo da cama e piso num campo minado. O campo minado sou eu. Depois da explosão, passo o resto do dia juntando os pedaços. Agora é a sua vez. Pule!" - Ray Bradbury
P.
cara nova
ano novo. 2012. cara nova. há menos de um mês atrás, eu descobri que serei capaz de realizar o meu sonho, de cursar na faculdade a minha paixão. devido a essa tão feliz descoberta, eu resolvi mudar. mudar a aparencia do blog e sobre o que ele se trata. para os poucos que realmente leêm esse blog, devem ter notado que os textos são em sua maioria de minha autoria, e sobre coisas pessoais. enfim, um blog servindo de seu próposito, um diário on-line. no entanto, com a mudança do site o tema agora será outro. serão informações, curiosidades, e uma vez ou outra um texto pessoal. pretendo tornar esse blog, um lugar que tenha um pouco de tudo, um pouco sobre música, viagem, moda, fotografia e outras coisas mais que eu gosto.
espero que eu consiga passar a mensagem que eu quero e entreter/informar sobre o mundo.
P.