Violência, intolerância e autoritarismo.Quem nunca ouviu falar dessas palavras, ou até mesmo viu as conseqüências de cada uma delas? Vamos combinar, elas são um tanto quanto frequentes na nossa história. Vivemos sobre a atuação delas inúmeras vezes: cruzadas, colonização, 1a e 2a Guerra, nazismo, ditadura militar... Entre tantas outros. E ainda que possam parecer distantes realidades, elas estão presentes no nosso dia-a-dia e muitas vezes não a enxergamos. Talvez pelo fato de estarmos tão cegos. Mas para e pense na Cuba, no Egito, na Faixa de Gaza e na Coréia do Norte. Viu agora? Não é preciso buscar no passado para encontrar sinais delas pelo mundo, você pode encontrá-las na escola, no trabalho ou até na sua casa.
Não existe uma definição de violência, pelo menos não uma consensual que represente ou exemplifique toda potência que essa palavra guarda. Sabemos do seu poder, mas como explicar? Já a intolerância possui um significado, afinal, ela é dos problemas mais antigos e provavelmente enraizados na cultura humana. Ela é caracterizada pela falta de habilidade ou vontade de reconhecer e respeitar o que é diferente. Não soa familiar? Se você estiver se perguntando: ‘eu sou intolerante?’, eu te respondo que sim. Em algum momento você foi ou será. Ela é como um parasita, um vírus que de repente se desperta dentro de você. Aquela palavra ou atitude simplesmente te incomodam. Advinha por quê? Porque é diferente de você.
O autoritarismo é, no entanto, um instinto de liderança que se caracteriza como a execução do poder por uma única pessoa, e esta excede no exercício da autoridade que lhe foi investida. Única pessoa, não é? Maquiavel, uma vez descreveu o comportamento que era seguido por um governo autoritário, mas isso foi no século XVI, o individualismo não era uma corrente tão forte, talvez até inexistente. Hoje o ele só sustenta essa idéia, é cada um pensando em si, e se achando o centro do universo. Além disso, eu preciso dizer que discordo dessa definição do Google.
Eles não sabem que o autoritarismo se camufla na democracia, na religião, na política e nas mídias populares. Não é mais necessariamente um único indivíduo, mas todos aqueles que se encontram no comando de um grande poder, este capaz de manipular pessoas. Todos nos guiam para o pensamento massificado nos dizendo no que devemos acreditar, gostar ou não gostar, torcer ou não torcer. Diante dessa atual situação, a intolerância aparece em parte pelos próprios cidadãos (ou seriam marionetes?), uns com os outros excluindo os que não seguem o bando.
A alienação se tornou o mais forte poder de manipulação das mídias e do governo. Com ela, quem precisa de violência? Ainda que esta não deixe de existir. Agora você deve estar se perguntando quem é o responsável pela criação dessas desprezáveis realidades, a genitora delas. E eu te apresento a ignorância. É ela, a responsável por essas três realidades existirem até hoje.
Ignorância possui dois diferentes significados, o primeiro é a ausência de conhecimento conjugada à incapacidade de se aprender o que não sabe; e o segundo é a ausência de conhecimento conjugada com a atitude de ignorar o conhecimento que lhe é apresentado. Em outras palavras: ou você é ignorante porque não tem escolha, ou porque você faz questão de ser. A massa constitiu em sua grande maioria ao segundo significado. Aparentemente ainda não aprendemos a cuidar e respeitar os nossos semelhantes, independente de sua crença, cultura ou cor de pele. Quando vamos finalmente mudar?
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